Quando a mulher chega à Sempre Viva, ela está colecionando várias perdas. Ás vezes não tem alimentação e nós temos um suporte incluindo uma cesta básica e uma de higiene pessoal; muitas não tem apoio da família e nós oferecemos acolhimento, orientação e um colo amigo.A sensação que nós temos é que elas chegam aqui com o atestado de óbito, muitas acham que já estão no final da vida. Nesse sentido, entra a Sempre Viva visando resgatar essa questão de que não é o fim da vida, podemos REFAZER A HISTÓRIA!
Elas percebem que estão todas no "mesmo barco" e aqui podem falar nos problemas, dividir as dores e o conhecimento . Aos poucos vão resgatando a autoestima e a cidadania delas.E esse trabalho nos enche de alegria!
As atividades desenvolvidas com as mulheres gira em torno do artesanato, pois além de ser uma terapia ocupacional que desenvolve o seu auto reconhecimento e por conseguinte eleva a sua autoestima , é também uma fonte de renda para elas. Quando chegam a ACP fragilizadas ,sem trabalho, muitas vezes sem apoio da família, vemos que essas mulheres encontram na oficina permanente de artesanato uma imensa vontade de crescer economicamente por meio da venda de seus produtos.